03/12/2024 | Por: Notícias ao Minuto
(Foto: Divulgação)
Nas investigações recentes sobre
a tentativa de feminicídio, empregados acusaram José Marcos de maus-tratos
contra a socialite e sua irmã, como privação de alimentos, água, medicamentos e
cuidados essenciais
FOLHAPRESS) - A Polícia Civil está investigando José Marcos Chaves Ribeiro por
uma possível participação na morte de Therezinha Lemos Yamada, irmã da
socialite Regina Gonçalves.
Acusado de tentativa de
feminicídio contra a viúva do empresário Nestor Gonçalves, dono da fábrica de
cartas de baralho Copag, o ex-motorista passou a ser suspeito pelo falecimento
de Therezinha, em 2016. José Marcos, hoje foragido, entrou mais uma vez na mira
da polícia após a descoberta de cartões em nome da irmã de Regina -e de suas
respectivas senhas- em um cofre pertencente ao ex-funcionário da socialite
carioca. Uma pistola Beretta, com cabo de madrepérola, também foi encontrada.
Na época da morte, os filhos de
Therezinha disseram ter percebido o desaparecimento de vários objetos pessoais.
Ela morava com a socialite e o ex-motorista em uma mansão no bairro de São
Conrado, no Rio. José Marcos alegou desconhecimento sobre os pertences da irmã
de Regina.
Therezinha faleceu em maio de
2016, aos 89 anos. Segundo João Chamarelli, amigo de Regina e porta-voz da
família, o atestado de óbito indicou falência de múltiplos órgãos, choque
séptico, infarto agudo do miocárdio e hipertensão arterial sistêmica como causas
da morte. Ela foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após
passar mal.
Nas investigações recentes sobre
a tentativa de feminicídio, empregados acusaram José Marcos de maus-tratos
contra a socialite e sua irmã, como privação de alimentos, água, medicamentos e
cuidados essenciais. De acordo com Chamarelli, o delegado titular da 12ª DP
(Copacabana), Angelo Lages, informou à família sobre as investigações das
circunstâncias da morte de Therezinha.
Na última terça-feira (27), a
Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram a Operação
Dama de Ouros para tentar prender José Marcos Chaves Ribeiro. No entanto, ele
não foi encontrado e é considerado foragido. O ex-motorista também responde
pelos crimes de cárcere privado, violência psicológica e furto contra Regina
Gonçalves.
Procurada pela Folha de S.Paulo,
a defesa de José Marcos anunciou que não está mais representando o caso.
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Jornalista Adalmir Ferreira da Silva
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