04/10/2024 | Por: Secretaria de Comunicação Social
A primeira via da Nova Carteira de Identidade Nacional é gratuita e pode ser obtida até 2032 (Foto divulgação )
Mais segura, unificada e com o
CPF como referência, a Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está sendo
emitida nas 27 Unidades da Federação. O documento estrutura cadastros
administrativos, amplia verificações de segurança e reduz problemas de fraude.
Em todo o país, mais de 13,4 milhões foram emitidos até o fim de setembro,
segundo informações do sistema de monitoramento do Governo Federal.
Até o momento, o Rio de Janeiro é
o terceiro estado que mais emitiu CINs, com 1,17 milhão de carteiras expedidas,
ou 6,85% da população fluminense. São 614,9 mil registros de pessoas do sexo
feminino (52,1%) e 564,1 mil do sexo masculino (47,8%). A média de emissão é de
1,4 mil por dia. Apenas no mês de setembro, foram 144,9 mil documentos
registrados no estado.
No recorte por idade, quem mais
tem se beneficiado do serviço é a parcela da população de 15 a 19 anos. São
210,6 mil pessoas dessa faixa etária (17,8% do total no Rio de Janeiro). A
segunda faixa com maior número de registros é a entre 0 e 4 anos, com 206,9 mil
emissões no estado (17,5% do total).
“A gente está buscando melhorar a
identificação dos brasileiros. Isso é mais do que uma pauta só de segurança. O
novo documento vai permitir que a gente melhore a qualidade do serviço público
prestado, na medida em que temos um cidadão, agora, perfeitamente identificado.
Então, a gente pode fazer uma política pública focada no cidadão, na sua
jornada de vida e na sua necessidade”, ressaltou o secretário de Governo
Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI),
Rogério Mascarenhas.
PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA - A nova
Carteira de Identidade Nacional pode contemplar símbolos internacionais que
identificam pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do
Espectro Autista (TEA) e pessoas com deficiência intelectual. Dos 13,4
milhões de documentos emitidos até o fim de setembro em todo o país, 210 mil
foram registrados por pessoas com deficiência.
No Rio de Janeiro, 43.410 pessoas
com deficiência já emitiram o documento. Desse universo, 27,8 mil são de
pessoas com Transtorno do Espectro Autista (57,5%), 8,7 mil pessoas com
deficiência intelectual (18%), 7,5 mil com deficiência física (15,6%), 2,3 mil
com deficiência visual (4,8%) e 1,9 mil com deficiência auditiva (3,9%).
COMO EMITIR
A primeira via é gratuita e pode ser obtida até 2032. A emissão pode ser
agendada nos institutos de identificação dos estados e do Distrito Federal:
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Onde os brasileiros e brasileiras podem emitir a sua nova Carteira
de Identidade?
Outras dúvidas frequentes sobre a CIN
NACIONAL — Em todo o
Brasil, mais de 13,4 milhões de brasileiros já contam com a nova Carteira de
Identidade Nacional (CIN). São 7,1 milhões de documentos emitidos por pessoas
do sexo feminino (53%) e 6,3 milhões do sexo masculino (47%). A faixa etária
com maior incidência de emissões é a entre 15 e 19 anos, que responde por 1,5
milhão de documentos, ou 11,5% do total.
REGIÕES — As
regiões Nordeste, Sul e Sudeste acumulam números muito similares de emissões.
No Sudeste, são 3,62 milhões de documentos. No Sul, 3,59 milhões e, no
Nordeste, 3,49 milhões. Já no Centro-Oeste, 1,84 milhão de identificações foram
registradas e no Norte, 873 mil.
ESTADOS — O estado
com maior número de emissões é Minas Gerais, com 1,59 milhão. Na sequência
aparece o Rio Grande do Sul, com 1,47 milhão. O estado gaúcho passou por um
processo de mutirão em função das perdas de documentos de milhares de pessoas
em função das chuvas e inundações de maio.
PERCENTUAL —
No recorte que leva em conta o percentual de emissões de acordo com a população
do estado, o destaque é o Piauí. Lá, 810,3 mil documentos já foram emitidos, o
que corresponde a 24% dos 3,3 milhões de habitantes do estado.
HISTÓRICO — O serviço
teve início em junho de 2022, de forma incipiente. No início de 2023, 50 mil
documentos haviam sido registrados. Em agosto deste ano, foi superado o patamar
de 10 milhões. A média mensal está em 479,6 mil e a diária, em 16,2 mil.
MODERNO — O novo
documento moderniza o Sistema de Identificação do Cidadão, possibilita o
estabelecimento de dados íntegros para os cadastros do governo, reduz fraudes e
amplia a segurança dos processos de identificação.
EXTERIOR — Uma das
vantagens da nova carteira é usar dados visuais estruturados conforme regras
internacionais. Ela tem o mesmo código usado nos passaportes, uma zona de
leitura automatizada (MRZ), permitindo que o documento seja lido e aceito nos
países em que o Brasil tem acordo de viagens, como os do Mercosul. Nos demais,
a identificação por meio do passaporte segue obrigatória.
INTEGRAÇÃO —
A nova Carteira de Identidade pode, se solicitado, conter outros números de
documentos, na sua versão digital, os quais poderão ser acessados a partir da
leitura do QR code. É possível a inclusão dos dados referentes à Carteira de
Motorista, Número de Identificação Social-NIS, entre outros.
GOV.BR — Outra
vantagem da CIN é a conexão com a identidade digital do GOV.BR. Com a nova
carteira, os usuários da plataforma do governo federal tornam a sua conta de
nível ouro, o que garante maior nível de segurança. Até o momento, o GOV.BR
possibilita o acesso a mais de 4.300 serviços digitais.
CAMPANHA — O Governo
Federal iniciou nesta semana uma campanha nas redes sociais para ampliar a
divulgação da nova Carteira de Identidade Nacional. O objetivo é mostrar à
população que o documento facilita a vida das pessoas a partir da redução de
fraudes, do aprimoramento dos cadastros e da melhora do acesso aos serviços
públicos. A campanha também informa que a primeira via da CIN em papel é
gratuita e que o documento também tem versão digital, que pode ser acessada na
plataforma gov.br.
Jornalista responsável:
Jornalista Adalmir Ferreira da Silva
Registro nº 0042497/RJ
Diretora Executiva:
Joana D’arc Malerbe
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