25/07/2024 | Por: Agência Brasil
Jade Barbosa: atual integrante da categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta, foi contemplada em nove editais do Bolsa Atleta desde 2011. (Foto: Mariana Raphael/MEsp)
DNA do Bolsa Atleta é "onipresente" na delegação
brasileira que está em Paris para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de
2024. Levando em conta o edital mais recente, de 2024, 241 dos 276 atletas na
capital francesa fazem parte do programa, um percentual de 87,3%. Se a análise
leva em conta o histórico dos atletas, contudo, 271 dos 276 já foram
integrantes do programa do Governo Federal em alguma fase da carreira (98%).
» Confira o guia de atletas,
modalidades e investimentos do Governo Federal
É um projeto que
considero essencial, que consegue entender a necessidade e a demanda de cada
atleta. Muda não só a vida do atleta, que pode se fixar no que é mais
importante para desenvolver sua carreira, mas da família"
Jade Barbosa, da ginástica
artística
Em
27 das 39 modalidades em que o país está representado na França, 100% dos
atletas integram atualmente o programa de patrocínio direto do Ministério do
Esporte. "É o investimento que nossos esportistas precisam para continuar
trabalhando e dando orgulho ao Brasil", indicou uma postagem do perfil do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva na rede social X, na tarde desta
quinta-feira.
Mais:
em seis modalidades, todos estão na categoria Pódio, a principal do Bolsa
Atleta, voltada para esportistas com chances reais de medalha em megaeventos,
que se posicionam entre os 20 melhores do ranking mundial de suas modalidades.
A Bolsa Pódio garante repasses mensais que variam de R$ 5.500 a R$ 16.600, com
o reajuste anunciado em julho de 2024 pelo presidente Lula.
Nessas Olimpíadas, 241 dos
276 atletas brasileiros recebem o Bolsa Atleta, e 98% têm histórico no programa
do governo federal. É o investimento que nossos esportistas precisam para
continuar trabalhando e dando orgulho ao Brasil. ???????? #EquipeLula
— Lula (@LulaOficial) July 25, 2024
100% PÓDIO - Alguns
dos destaques são o boxe, em que os dez atletas nacionais estão na categoria
Pódio, e as ginásticas. Seja na artística (sete atletas), rítmica (seis) ou de
trampolim (dois), 100% dos representantes nacionais integram a categoria Pódio.
Com o nome presente em nove editais do Bolsa Atleta desde 2011, Jade Barbosa é
uma das representantes da categoria Pódio em Paris. Para a experiente atleta de
33 anos, o programa tem sido um parceiro essencial, fundamental na trajetória
que permitiu a ela integrar a equipe vice-campeã mundial por equipes em 2023.
"É
um projeto que considero essencial, que consegue entender a necessidade e a
demanda de cada atleta. Muda não só a vida do atleta, que pode se fixar no que
é mais importante para desenvolver sua carreira, mas da família", afirmou
Jade Barbosa.
ATLETISMO - A modalidade com mais atletas nacionais
inscritos é o atletismo. Entre atletas de campo e pista, são 41. Deles, 38
(92,6%) estão no Bolsa Atleta. Um deles é Caio Bonfim. O brasiliense de 33
anos, duas vezes medalhista de bronze em mundiais, vai para a sua quarta edição
de Jogos Olímpicos. É o principal nome da marcha atlética nacional há mais de
uma década, e contemplado pelo Bolsa Atleta há 17 anos.
É
um incentivo que vai diretamente para o atleta. Isso faz toda a diferença na
preparação deles"
André Fufuca, ministro do Esporte
"Não
tem como falar dos meus resultados sem falar do programa. Faz parte da minha
história. É essencial para eu manter o padrão de treinos e competições que são
necessárias para me manter em condições de brigar pelos melhores resultados",
afirmou.
Para
o ministro do Esporte, André Fufuca, o principal diferencial do programa é ser
um recurso que chega direto na mão do esportista. “É um incentivo que vai
diretamente para o atleta. Isso faz toda a diferença na preparação deles",
resumiu.
Secretária
Nacional de Esporte de Alto Desempenho do Ministério do Esporte, Iziane Marques
ressalta a longevidade do programa como um fator de tranquilidade para quem se
prepara para megaeventos. "É um exemplo de nosso compromisso, fornecendo
suporte financeiro a atletas que representam o país nas mais diversas
modalidades. Esse investimento permite que eles se dediquem integralmente aos
treinos e competições, buscando sempre o melhor desempenho", afirmou.
PREDOMÍNIO FEMININO - Nos Jogos
de Paris 2024, pela primeira vez o Brasil terá uma delegação formada em sua
maioria por mulheres. Dos 276 atletas, 153 estão nas disputas femininas: 55%.
Nos Jogos de Tóquio 2020, esse percentual foi de 47%. O grupo busca quebrar os
recordes de ouros (sete) e de pódios do Japão (21).
INVESTIMENTO - No ano
passado, o aporte total do Governo Federal no esporte nacional superou os R$
860 milhões. Nesse valor está o tripé que hoje representa a maior fonte de
recursos específicos do esporte de alto desempenho, formado pela Lei das
Loterias, o Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte.
RECORDE DE BOLSAS - Em 2023, o
Bolsa Atleta investiu R$ 121 milhões em atletas de modalidades olímpicas e
paralímpicas, para um recorde de 8.292 bolsas concedidas. Em 2024, o recorde
foi ampliado, com mais de 9 mil atletas contemplados. O investimento supera os
R$ 160 milhões.
REAJUSTE - No ano em
que completa 20 anos, o programa foi reajustado após 14 anos.
O presidente Lula assinou decreto que aumentou os valores das bolsas em 10,86%.
Jornalista responsável:
Jornalista Adalmir Ferreira da Silva
Registro nº 0042497/RJ
Diretora Executiva:
Joana D’arc Malerbe
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