27/01/2025 | Por: Noticias Ao Minuto
Foto Reprodução
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Juliana Leite Rangel, baleada
na cabeça por agentes da PRF em Duque de Caxias (RJ), disse que foi atingida no
momento em que pedia para o irmão se abaixar enquanto os tiros eram disparados.
Ela fez uma
traqueostomia, um procedimento cirúrgico na traqueia para facilitar a
respiração. "Tomei o tiro tentando salvar meu irmão. Eu mandei ele se
abaixar porque ele é deficiente visual", disse, em entrevista ao
Fantástico veiculada neste domingo (26).
Juliana deixou o CTI (Centro de Terapia Intensiva) neste final
de semana. "Quero agradecer em todos que acreditaram em mim, que eu ia
voltar. Eu voltei, gente, por um milagre", afirmou a jovem.
Em nota, a PF disse que "as investigações seguem em
andamento, aguardando a conclusão da perícia técnica criminal do local de
crime". A defesa dos três policiais reafirmou o que eles disseram em
depoimento. "Durante a abordagem foram ouvidos estampidos e que, naquele
momento, os agentes acreditaram que o barulho vinha do carro da família. Isso
os levou a efetuar os disparos."
RELEMBRE O CASO
Jovem foi baleada na véspera de Natal. Juliana estava no carro
com a família, a caminho de Niterói, para a ceia de Natal, quando foi atingida
por disparos de agentes da PRF durante uma abordagem na Rodovia Washington
Luís, no Rio de Janeiro.
O pai da vítima, Alexandre Rangel, disse que mais de 30 tiros
foram disparados em série pelos agentes. Os policiais teriam alegado que
abriram fogo porque o carro onde estava Juliana teria atirado primeiro.
Alexandre detalhou que também precisou deitar para se proteger.
E, mesmo sem enxergar a pista, conseguiu conduzir o carro até o acostamento.
"Eu falei que 'aqui tem família, aqui tem família'. Eles falaram: 'Vocês
atiraram na gente'. Eu falei: 'Nem arma eu tenho. Como eu vou atirar em vocês
se nem arma eu tenho? Eu só tenho família'", afirmou.
O superintendente geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira,
classificou o caso como "um evento traumático". Já o superintendente
da PRF no Rio, Vitor Almada, confirmou que a patrulha era feita por três
agentes -dois homens e uma mulher- que portavam dois fuzis e uma pistola
automática. Os nomes dos policiais não foram informados. Por isso, a reportagem
não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos.
Conduta dos agentes é investigada em procedimento do Ministério
Pú Ela fez uma traqueostomia, um procedimento cirúrgico na traqueia para
facilitar a respiração. "Tomei o tiro tentando salvar meu irmão. Eu mandei
ele se abaixar porque ele é deficiente visual", disse, em entrevista ao
Fantástico veiculada neste domingo (26).
Juliana deixou o CTI (Centro de Terapia Intensiva) neste final
de semana. "Quero agradecer em todos que acreditaram em mim, que eu ia
voltar. Eu voltei, gente, por um milagre", afirmou a jovem.
Em nota, a PF disse que "as investigações seguem em
andamento, aguardando a conclusão da perícia técnica criminal do local de
crime". A defesa dos três policiais reafirmou o que eles disseram em
depoimento. "Durante a abordagem foram ouvidos estampidos e que, naquele
momento, os agentes acreditaram que o barulho vinha do carro da família. Isso
os levou a efetuar os disparos."
RELEMBRE O CASO
Jovem foi baleada na véspera de Natal. Juliana estava no carro
com a família, a caminho de Niterói, para a ceia de Natal, quando foi atingida
por disparos de agentes da PRF durante uma abordagem na Rodovia Washington
Luís, no Rio de Janeiro.
O pai da vítima, Alexandre Rangel, disse que mais de 30 tiros
foram disparados em série pelos agentes. Os policiais teriam alegado que
abriram fogo porque o carro onde estava Juliana teria atirado primeiro.
Alexandre detalhou que também precisou deitar para se proteger.
E, mesmo sem enxergar a pista, conseguiu conduzir o carro até o acostamento.
"Eu falei que 'aqui tem família, aqui tem família'. Eles falaram: 'Vocês
atiraram na gente'. Eu falei: 'Nem arma eu tenho. Como eu vou atirar em vocês
se nem arma eu tenho? Eu só tenho família'", afirmou.
O superintendente geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira,
classificou o caso como "um evento traumático". Já o superintendente
da PRF no Rio, Vitor Almada, confirmou que a patrulha era feita por três
agentes -dois homens e uma mulher- que portavam dois fuzis e uma pistola
automática. Os nomes dos policiais não foram informados. Por isso, a reportagem
não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos.
Conduta dos agentes é investigada em procedimento do Ministério
Público Federal. O órgão abriu investigação no dia 25 de dezembro.
Jornalista responsável:
Jornalista Adalmir Ferreira da Silva
Registro nº 0042497/RJ
Diretora Executiva:
Joana D’arc Malerbe
Maricá/RJ (21) 98763-5117 nvedicaorj@gmail.com